Este
legado vem de várias partes da família, propriamente do meu avô e do meu tio.
Tem a ver com o talento para jogar andebol. E acreditem: só estarei satisfeito
quando atingir ou superar o patamar alcançado pelos dois,
Tudo
começou há 8/9 anos, quando o meu avô me incentivou para começar a treinar e
mesmo jogar. Só por diversão, para descontrair um pouco. Ainda era muito
pequeno, muito novo. No meu primeiro e segundo ano a jogar ainda levei aquilo
na desportiva, mas à medida que fui evoluindo e melhorando meti a diversão de
lado de tal modo que só ganhar é que me fazia feliz ao ponto de celebrar as
vitórias e chorar as derrotas. Como se costuma dizer, “a prática faz a perfeição”,
e foi isso que aconteceu. Treinei dia e noite. Sempre que podia. Isso valeu me
a braçadeira de capitão e o respeito de todos por me ter tornado o melhor
jogador da minha equipa. Fazia o triplo dos golos que fazia no início, jogava
muito mais. Tinha mais força, mais agilidade e velocidade. Achava que não podia
acontecer nada de mal, até ao dia em que…parti a perna num jogo. Pensava que
era o fim de tudo pelo que tinha lutado até ao momento. Pensava que a minha “carreira”
tinha acabado. Fui operado e fiquei 5/6 meses sem jogar. Mas voltei, e ao
chegar tive a proposta da equipa de seniores para jogar com eles. Fui o único da
minha equipa antiga que foi escolhido para jogar a lado deles. Era o único,
segundo eles, que evoluiria a olhos vistos.
O que
aconteceu aqui foi que nunca desisti, dei sempre o meu melhor e agora tive a
recompensa pelo meu esforço. Pode se dizer que uma parte do legado está
completa; agora…conseguirei cumprir a outra parte? Só o tempo e muito treino o
poderão dizer
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