Talvez
seja uma pessoa que foi apanhada pelo amor, de surpresa, mas que depois não
aceitou a verdade como ela era. Ou então sou uma pessoa que nunca teve
realmente o q mereceu. Provavelmente as duas hipóteses estão corretas,
infelizmente.
Lembro-
me dela tão bem. Ela era uma rapariga com estatura mediana (cerca de 1,70 m) e
tinha 17 anos, se não estou em erro. Ela era perfeita. Como era ela fisicamente?
É um pouco difícil explicar. É preciso encontrar as palavras corretas para
descrever a sua beleza. O cabelo dela era encaracolado e fofo como uma nuvem.
Era meio preto, meio castanho. Os olhos dela, também castanhos, eram como
estrelas cintilantes e os seus dentes diamantes, tal era o brilho do seu
sorriso, o qual me fazia sonhar. Os lábios eram carnudos e doces, quentes ao
toque, e as mãos… as suas mãos eram suaves e delicadas como as de uma princesa.
Sei
que dizem que não há pessoas perfeitas, mas eu juro que a achava como tal. A
rapariga mais perfeita, que eu podia ter, para a minha vida. A tal que me faria
feliz. Não me importo com o que o q os outros dizem, eu gostava dela e era o suficiente…
até ao dia em que eu lhe disse o que sentia por ela, o quanto a amava.
Infelizmente
ela não sentia o mesmo por mim. Só me via como amigo. Foi duro de ouvir.
Parecia que me tinham esfaqueado no coração. Mais. Parecia que me tinham tirado
uma coisa que achava impossível alguém conseguir ter tirado: a esperança no
amor. Com aquela resposta parte da minha alma desapareceu. O mais triste é que,
afinal, graças á minha declaração, posso ter arruinado uma amizade que já vinha
de há 2/3 anos. Valeu a pena ter tido o q sentia? Realmente, não sei, mas acho
que não valia.
O
que sei é que agora, é que, me parece que sinto o cheiro dela, do seu perfume
onde quer que eu vá, para não falar das vezes que me parece que a vejo quando
na realidade é outra rapariga. Provavelmente, é uma maldição por ter confessado
uma coisa que devia ter guardado para mim.
Hugo Rosado (13/1/015)
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